Como realizar resoluções de ano novo de modo seguro
A psicóloga do Espaço Saúde, Lucimara Gebert, aponta a cautela como uma dica ao traçar os objetivos para o próximo ano

A psicóloga do Espaço Saúde do Juvenil, Lucimara Gebert, realiza consultas aos associados da entidade todas as terças-feiras. (Foto: Arquivo/CRJ)
A despedida de um ano seguida pela chegada do ano seguinte marca o tradicional momento em que costumamos fazer um balanço do que foi o ano vivido, em todos os seus aspectos positivos e negativos, e traçar as novas metas para o ano que está vindo. As chamadas resoluções de ano novo são comuns a todos, e sejam com objetivos relacionados a carreira profissional ou a vida pessoal, sempre geram expectativas na pessoa que os estabelece.
Estas expectativas, porém, nem sempre acabam por corresponder e podem levar a frustrações quando não cumpridas. De acordo com a psicóloga do Espaço Saúde do Clube Recreativo Juvenil, Lucimara Gebert, a chegada de um novo ano deve ser encarada como uma oportunidade para enfrentar os objetivos ainda pendentes. “Isso ajuda a amenizar o sentimento de frustração em relação as metas que ainda não foram concluídas”, afirma.
Segundo a profissional, o momento de lamentação deve ser substituído por uma reflexão sobre o que fazer de diferente no próximo ano para realizar o objetivo não concluído. Um importante passo para Lucimara é a prudência no estabelecimento das metas. “Elas devem ser reais e passíveis de serem alcançadas, não podem ser idealizadas ou quase impossíveis”, aponta. Um importante passo para a psicóloga nesta cautela ao estabelecer seus objetivos é o autoconhecimento. “Precisamos saber o que melhorar para alcançar determinada meta, pois estabelecê-las é fácil, o difícil é parar para pensar no que é preciso fazer para alcançá-las”.
Ao mesmo tempo que é importante traçar metas realistas para o cumprimento delas, deve haver uma mudança de atitude a fim de alcançar o objetivo final. “Não adianta a pessoa almejar algo e não fazer por onde, como ter uma vida financeira melhor e gastar mais do que ganha, por exemplo”, comenta Lucimara. Conforme a profissional, o final de ano não deve ser encarado como o fim da linha, e sim como uma nova oportunidade para podermos investir no que ficou em segundo plano no ano que chegou ao seu fim. “É muito importante que as pessoas tenham novos projetos e desejem realizar mudanças em suas vidas”, conclui a psicóloga.